O CLA É tão prejudicial como as gorduras trans
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O CLA É tão prejudicial como as gorduras trans
De acordo com um estudo realizado por nutricionistas alemães, o CLA é tão mau para o seu coração e vasos sanguíneos como os famosos (de forma negativa) ácidos gordos em forma trans, que a indústria alimentar tem estado e usar durante décadas em bolachas, margarinas e outros alimentos de origem industrial. A popularidade do CLA como suplemento nutricional, está neste momento, no seu expoente máximo.
Quando ouve ou lê as palavras “ácidos gordos em forma trans”, deve pensar provavelmente numa das fórmulas do diagrama abaixo. Isto é o ácido elaídico, um ácido gordo trans que é produzido a partir de um ácido gordo natural. A vantagem dos ácidos gordos em forma trans, é que não estraga “fica rançosa” de forma tão rápida como os ácidos gordos naturais, e proporcionam ao pão e produtos de confeitaria uma textura crocante.
Nutricionistas entre 1980s e 90s, descobriram que os ácidos gordos em trans provocam um aumento dos níveis de “mau colesterol” [LDL] no organismo e ao mesmo tempo baixam os níveis de “colesterol bom” [HDL] aumentando assim, as probabilidades de problemas cardiovasculares.
O leite e a carne, contém ácidos gordos em forma trans “naturais”, tal como o CLA. A terceira fórmula estrutural no diagrama é do CLA. Os CLAs são produzidos nas vacas a partir do ácido vaccénico, outro ácido gordo “natural” presente no leite e carne, representado pela segunda fórmula estrutural da figura abaixo.
O CLA melhora a composição corporal. Reduz a quantidade de gordura corporal, provavelmente através da inibição da captação de ácidos gordos pelas células adiposas. Em vez disso, os ácidos gordos acabam nas células musculares, que por sua vez obtêm mais energia e crescem. Parece bom. Mas também existe o risco de os ácidos gordos chegarem aos seus órgãos – E isso não é nada saudável. O efeito positivo do CLA na composição corporal já foi demonstrado, mas é modesto.
Os nutricionistas alemães receiam que os CLAs sejam tão prejudiciais para a saúde como os ácidos gordos em trans que a indústria alimentar tem colocado nos alimentos durante anos. Antes da sua publicação no “PLos ONE”, analisaram 39 testes nos quais foi fornecido ácidos gordos em trans e foi medido o efeito dos mesmos no coração e vasos sanguíneos. 17 desses estudos utilizaram o CLA e 6 utilizaram ácidos gordos trans “naturais” como o ácido vaccénico.
O gráfico abaixo mostra que “todos” os tipos de ácidos gordos em forma trans, aumentaram a concentração de LDL aproximadamente pela mesma quantidade. Os cálculos estatísticos produziram as seguintes linhas.
Todos os tipos de ácidos gordos em trans baixaram a concentração de HDL.
Os cardiologistas interessam-se pelo rácio entre o HDL e LDL. Quanto mais baixo for, melhor. Não deve ser surpresa que todos os ácidos gordos em forma trans pioraram o rácio aproximadamente pela mesma quantidade.
A dieta actual da maioria das pessoas, não contém níveis muito altos de ácidos gordos trans “naturais”, dado que actualmente ingerimos menos gordura animal. Em teoria, se pudéssemos eliminar os últimos vestígios de ácidos gordos em trans da nossa dieta, então poderíamos reduzir as nossas probabilidades de desenvolver doenças cardíacas e circulatórias por 1.5 – 6%. Não é uma grande percentagem. De facto, o impacto da suplementação a longo prazo do CLA, pode ser mais sério.
Os investigadores escreveram na sua conclusão o seguinte: “A ingestão a partir dos suplementos, pode facilmente chegar aos 3 gramas de CLA por dia”. “Isso deve fazer subir o rácio de colesterol LDL para HDL em cerca de 0.050, o que iria corresponder a um aumento de 3 a 12% de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Isso ainda não é muito. Uma das regras gerais da pesquisa nutricional, é que, algo, só se torna interessante se dobrar ou diminuir pela metade o risco. Por outro lado: Os CLAs são caros e o seu efeito é modesto. Se o CLA também aumenta o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, isso pode ser uma razão para procurar um suplemento alternativo.
Referência!
Fonte!
Quando ouve ou lê as palavras “ácidos gordos em forma trans”, deve pensar provavelmente numa das fórmulas do diagrama abaixo. Isto é o ácido elaídico, um ácido gordo trans que é produzido a partir de um ácido gordo natural. A vantagem dos ácidos gordos em forma trans, é que não estraga “fica rançosa” de forma tão rápida como os ácidos gordos naturais, e proporcionam ao pão e produtos de confeitaria uma textura crocante.
Nutricionistas entre 1980s e 90s, descobriram que os ácidos gordos em trans provocam um aumento dos níveis de “mau colesterol” [LDL] no organismo e ao mesmo tempo baixam os níveis de “colesterol bom” [HDL] aumentando assim, as probabilidades de problemas cardiovasculares.
O leite e a carne, contém ácidos gordos em forma trans “naturais”, tal como o CLA. A terceira fórmula estrutural no diagrama é do CLA. Os CLAs são produzidos nas vacas a partir do ácido vaccénico, outro ácido gordo “natural” presente no leite e carne, representado pela segunda fórmula estrutural da figura abaixo.
O CLA melhora a composição corporal. Reduz a quantidade de gordura corporal, provavelmente através da inibição da captação de ácidos gordos pelas células adiposas. Em vez disso, os ácidos gordos acabam nas células musculares, que por sua vez obtêm mais energia e crescem. Parece bom. Mas também existe o risco de os ácidos gordos chegarem aos seus órgãos – E isso não é nada saudável. O efeito positivo do CLA na composição corporal já foi demonstrado, mas é modesto.
Os nutricionistas alemães receiam que os CLAs sejam tão prejudiciais para a saúde como os ácidos gordos em trans que a indústria alimentar tem colocado nos alimentos durante anos. Antes da sua publicação no “PLos ONE”, analisaram 39 testes nos quais foi fornecido ácidos gordos em trans e foi medido o efeito dos mesmos no coração e vasos sanguíneos. 17 desses estudos utilizaram o CLA e 6 utilizaram ácidos gordos trans “naturais” como o ácido vaccénico.
O gráfico abaixo mostra que “todos” os tipos de ácidos gordos em forma trans, aumentaram a concentração de LDL aproximadamente pela mesma quantidade. Os cálculos estatísticos produziram as seguintes linhas.
Todos os tipos de ácidos gordos em trans baixaram a concentração de HDL.
Os cardiologistas interessam-se pelo rácio entre o HDL e LDL. Quanto mais baixo for, melhor. Não deve ser surpresa que todos os ácidos gordos em forma trans pioraram o rácio aproximadamente pela mesma quantidade.
A dieta actual da maioria das pessoas, não contém níveis muito altos de ácidos gordos trans “naturais”, dado que actualmente ingerimos menos gordura animal. Em teoria, se pudéssemos eliminar os últimos vestígios de ácidos gordos em trans da nossa dieta, então poderíamos reduzir as nossas probabilidades de desenvolver doenças cardíacas e circulatórias por 1.5 – 6%. Não é uma grande percentagem. De facto, o impacto da suplementação a longo prazo do CLA, pode ser mais sério.
Os investigadores escreveram na sua conclusão o seguinte: “A ingestão a partir dos suplementos, pode facilmente chegar aos 3 gramas de CLA por dia”. “Isso deve fazer subir o rácio de colesterol LDL para HDL em cerca de 0.050, o que iria corresponder a um aumento de 3 a 12% de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Isso ainda não é muito. Uma das regras gerais da pesquisa nutricional, é que, algo, só se torna interessante se dobrar ou diminuir pela metade o risco. Por outro lado: Os CLAs são caros e o seu efeito é modesto. Se o CLA também aumenta o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, isso pode ser uma razão para procurar um suplemento alternativo.
Referência!
Fonte!
Re: O CLA É tão prejudicial como as gorduras trans
Bom post para variar, já agora que outro tipo de suplemento pode ser usado para a tal perda de gordura?
Francisco M- Mensagens : 48
Data de inscrição : 21/01/2010
Idade : 32
Re: O CLA É tão prejudicial como as gorduras trans
Francisco M escreveu:Bom post para variar, já agora que outro tipo de suplemento pode ser usado para a tal perda de gordura?
Na mesma linha dos ácidos gordos, temos o óleo de peixe e/ou óleo de Krill. Outros suplementos que também poderiam ser úteis e parecem ser seguros, são... L-carnitina e chá-verde.
Não recomendaria estimulantes, por motivos de saúde...
Cumprimentos!
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